Lemúria e Atlântida - Saiba porque elas desapareceram

Sempre me fascinei com as histórias de civilizações antigas e seus mistérios. Duas delas, em particular, sempre me chamaram a atenção: Lemúria e Atlântida. Embora consideradas mitos por muitos, a riqueza dos detalhes e as lições que elas nos trazem são atemporais. Os relatos espiritualistas deixam evidentes os indícios de que elas existiram de fato.

Lemúria: A Civilização da Harmonia Perdida

Imagine um tempo muito, muito antigo. Tão remoto que os registros de nossa história mal arranham a superfície. Nesse período, estendendo-se pelos Oceanos Pacífico e Índico, existia uma civilização que muitos chamam de Lemúria. Seus habitantes viviam em profunda conexão com a natureza, compreendendo as energias telúricas — as forças vitais que emanam da Terra — de uma maneira que hoje mal podemos conceber.

Eles utilizavam essas energias para diversas finalidades, desde a cura até a construção de maravilhas arquitetônicas. No entanto, o que começou como uma relação de respeito e harmonia, eventualmente, desvirtuou-se. A busca por poder e o uso inadequado dessas forças poderosas para dominar e subjugar levaram a um desequilíbrio catastrófico. A história nos conta que a Lemúria, e com ela grande parte de seu conhecimento, submergiu nas profundezas dos oceanos e servem como um lembrete sombrio do que acontece quando a ganância, a arrogância e a soberba superam a sabedoria e a harmonia.

Atlântida: A Queda Moral de um Império

E então, séculos depois, emergiu outra grande civilização: Atlântida. Situada no Oceano Atlântico, era um império de esplendor, espiritualidade elevada e avanço tecnológico sem igual para sua época. Suas cidades eram repletas de edifícios magníficos, sistemas de irrigação complexos e uma sociedade que parecia ter alcançado o ápice da existência humana.

Contudo, ao contrário de Lemúria, a queda de Atlântida não se deu pelo uso indevido de energias externas, mas por uma corrupção interna. Seus habitantes, outrora guiados por princípios elevados de moralidade e espiritualidade, foram gradualmente recebendo espíritos transmigrados (exilados) de outros orbes, adiantados tecnologicamente, porém atrasados moralmente que paulatinamente corromperam aquela civilização pujante, cedendo à ostentação, ao materialismo e à arrogância. Os valores espirituais foram substituídos pela busca por prazeres mundanos e pelo domínio sobre os outros. A justiça e a compaixão foram perdendo espaço para a tirania, a guerra fratricida e a injustiça.

O resultado? O rebaixamento vibratório e frequencial que alterou a energia atlante e atraiu uma série de cataclismos naturais – terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas – que culminaram no afundamento da ilha. A Atlântida desapareceu sob as ondas do oceano, deixando um testemunho claro e contundente da importância de manter os valores morais e espirituais no cerne de qualquer sociedade.

Lições Para o Presente

As histórias de Lemúria e Atlântida, sejam elas mitos ou ecos de uma verdade esquecida ou ainda não revelada por evidências arqueológicas, nos deixam um legado poderoso. Ambas nos alertam sobre os perigos do desequilíbrio: Lemúria, sobre o uso irresponsável do poder natural, e Atlântida, sobre a decadência moral e espiritual, geratriz de desequilíbrios energéticos e vibracionais nefastos. Talvez o maior tesouro que essas ricas histórias nos deixam não seja a prova de sua existência, mas sim as lições que podemos assimilar e aplicar em nosso próprio tempo, buscando um futuro mais harmonioso, elevado e consciente.

O que você pensa sobre a ideia dessas civilizações e os ensinamentos que elas nos trazem?